Telenovelas

Cacau é uma jovem chocolateira destemida e irreverente que vive numa fazenda em Itacaré, Bahia, com os seus pais portugueses, Quim e Filo, as pessoas de confiança do rico proprietário, Justino. Cacau tem o sonho de obter um diploma internacional em chocolataria, mas não tem dinheiro para tal. Tudo muda, quando o seu pai, para não lhe cortar as asas, rompe um pacto do passado e revela a sua verdadeira identidade, levando Justino a descobrir que teve uma filha com outra mulher. A revelação desencadeia uma série de intrigas e conflitos que colocam em risco o património da família de sangue, pois Cacau se torna uma ameaça para as outras herdeiras. Esta é uma história comovente que mergulha na complexidade das relações familiares e como elas podem ser afetadas por segredos do passado e por laços de sangue.

Queridos Papás trata das novas formas de paternidade. Quatro homens encontram-se no infantário dos filhos e partilham as suas experiências de pais num mundo constituído maioritariamente por mães.
Xavier, Matias, Simão e Jaime são pais jovens, atraentes e actuais. Cada um deles tem um filho e uma filha no jardim infantil.
Xavier está prestes a separar-se de Alice (irmã de Jaime). O casal tem três filhos e Alice troca o marido por uma mulher. Xavier fica de rastos, até que uma outra mulher surge na sua vida: Íris, que vai ajudá-lo a superar o divórcio e apostar de novo no amor. Tudo isto com consequências inesperadas, porque ela é a namorada do pai dele.
Jaime casou duas vezes e tem um filho de cada casamento. A sua actual mulher quer desesperadamente ter outro bebé, mas ele não está preparado para isso. O seu dilema é voltar a ser pai ou ficar sozinho.
Matias é solteiro e acaba de saber que tem um filho. Habituado a viver sozinho, a recém-descoberta paternidade vai obrigá-lo a confrontar-se com as suas origens e a querer descobrir segredos sobre o seu próprio pai.
Simão enviuvou recentemente e não está preparado para se apaixonar de novo, até que conhece Sílvia, uma educadora do jardim de infância. Porém, ela tem os seus próprios problemas.

Festa é Festa conta a história de uma aldeia perdida no tempo (como tantas outras em Portugal), que este ano prepara a maior e melhor festa da aldeia de sempre, e isto porque é o ano em que a maior benemérita/mecenas dessa mesma aldeia cumpre o seu centenário. Posto isto, todos querem fazer um brilharete neste festejo, com vista à herança da idosa, não se poupando a esforços (tal como fazem há mais de vinte anos, mas a idosa não há maneira de se finar…). Em Lisboa, o neto falido da idosa (um “tio” lisboeta, meio pedante) tem o plano de enviar a sua filha (bisneta da idosa) para a aldeia, no sentido de conquistar e construir uma relação com a idosa, mas com a desculpa da filha ir “curar-se” de um enorme desgosto amoroso. E eis quando uma jovem lisboeta, altamente cosmopolita e tecnológica… e queque, cai contrariada num fim-de-mundo, sem 5G, tv por cabo, etc… Tem tudo para correr mal, não fosse a meio do processo apaixonar-se por um jovem aldeão, que pouco ou nada conhece fora daquela aldeia. Ou seja, duas pessoas de dois mundos completamente diferentes e antagónicos. Este jovem é filho do Presidente da Junta. Que também é o Presidente da Comissão de Festas. E o Presidente da Casa do Povo. E do Clube de Futebol. E coveiro. E tudo, basicamente. Um pavão, que se acha o Marcelo da Aldeia. Tudo aquilo que o filho critica e não quer ser. Assim, numa aldeia tão portuguesa, enquanto se prepara com a maior antecedência possível a festa do Ano (que terá a cobertura/reportagem já assegurada da TVI), dois jovens de mundos completamente diferentes viverão um grande amor, provando que, em quase tudo na vida, a beleza das coisas está na sua simplicidade…

Quero é viver, com ternura e humor, narra a história de Ana e das suas quatro filhas que, depois da mãe de 70 anos terminar um casamento de 50, acabarão também por dar uma volta de 180 graus às suas próprias vidas. Ana tem 70 anos, ainda gosta de Sérgio mas quer o divórcio e não dá explicações. Sérgio quer continuar o casamento porque claro que gosta de Ana… Há quem diga que, em tempos, Sérgio também gostou doutras mulheres, mas gostar gostar, só de Ana e rumores não trazem felicidade pelo que é melhor esquecer. Mas Ana não está de acordo: há coisas que mesmo silenciadas magoam, logo existem. E ter abandonado a carreira de actriz por causa do casamento, por causa de Sérgio, é uma coisa de que não gosta nada… e gosta de acreditar que, se não pode voltar atrás, pelo menos pode fazer diferente no futuro. Ana gosta mesmo é de viver! Natália, Irene, Maria e Olga gostam dos pais, Ana e Sérgio, mas não gostam que Ana se queira divorciar, para mais, sem dar explicações. As quatro irmãs estão de acordo: ninguém se divorcia ao fim de 50 anos de casamento… muito menos os pais delas e muito menos no dia da celebração das bodas de ouro. Natália gosta do marido, Frederico, apesar do modo paternalista com que a trata e, por coincidência, agora também gosta do psicólogo de Ana, Gabriel, de quem já tinha gostado antes de se casar. Tinha gostado muito até. E ele dela também. Irene gosta de Santiago, o marido (que já gostou dela, e muito), mas não gosta que ele colha os louros do árduo trabalho que ela faz na agência de publicidade do pai e não vai gostar quando descobrir que ele a trai com uma mulher mais nova e, pior do que isso, que gosta, e muito, dessa nova paixão. Maria gosta da perfeição do seu casamento de anos, sobretudo depois de beber um copo ou dois e de esquecer momentaneamente que José Luís, o marido, não se sente atraído por ela e passa madrugadas infindas a trabalhar. José Luís gosta de Maria… mas talvez também goste de rapazes, pelo menos talvez também goste de Fábio… No fundo, José Luís preferia gostar apenas de Maria mas a vida não é feita só de coisas que nos agradam. Olga gosta de gostar e de ser livre para deixar de gostar. No momento, anda com um dos cunhados. Não gosta disso, mas não consegue evitar. Às vezes pensa que a culpa é do ex-marido, Rodrigo, que a persegue com ternura e bons tratos para que voltem a estar juntos. Em suma, Olga não gosta de não poder gostar.

Rua das Flores conta-nos a história de uma rua no distrito de Lisboa, que podia ser como tantas outras, mas que não é igual a nenhuma. Isto porque é uma rua onde todas as mulheres têm nomes de flores. Começando pela grande figura dessa rua: a dona Tília. Tília é cartomante. Cedo descobriu este dom, mas só mais tarde se dedicou a exercê-lo. Não impinge o seu trabalho a ninguém, mas todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias (em particular, quando não são boas) de Tília… que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história e é a partir daí que todos na Rua das Flores começam a acreditar que Tília é, de facto, uma verdadeira vidente. E é este “novo” dado que vai pôr toda a Rua das Flores em alvoroço, pois agora, mais do que nunca, todos os seus habitantes terão de lidar com tudo aquilo que Tília previu para os seus futuros, o que vamos ver sendo revelado ao longo da história, e que será tão inesperado, como desconcertante… Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas da rua estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. Derivado de uma construção em que ninguém conhece o dono, nem o que para lá virá no futuro. Já no presente, a Rua das Flores é aquilo que se pode chamar uma micro-cidade dentro da cidade. Tem tudo aquilo que é preciso para que as pessoas não precisem de lá sair. Poderia ser até considerada uma rua-modelo, não fosse o modelo dos seus moradores. Sim, porque na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, dentro e fora das casas de quem lá vive e trabalha, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões, passadas e futuras, de todos quanto, às escondidas, lá iam.
Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores!

Pedro Valente é um homem enigmático. Ninguém lhe conhece família, amigos, ou um passado. Crescera em Lisboa, ao lado de Elias, um jovem padre que o encontrara, à porta da Igreja, muito longe de onde nasceu, na bela região do Minho. Mas porque é que uma mãe, que a julgar pelas roupas do miúdo, tinha dinheiro, abandonaria o filho assim? Esse era um mistério que Elias tentou desvendar. E conseguiu-o, mas quando descobriu a verdade, acabou por guardar segredo. Pedro acaba por se apaixonar por Clara Sampaio de Menezes, que nasceu no meio de uma família conservadora da velha nobreza minhota. O pai de Clara, Bento de Menezes, opôs-se veementemente ao namoro. Para provar à filha que Pedro não era digno dela, montou uma armadilha que se revelaria fatal. Bento instigou uma rixa entre Pedro e um colega. Durante a luta, o adversário de Pedro acabou por escorregar do topo do prédio, levando-o a uma queda mortal. Pedro acabou por fugir sem dar qualquer explicação a Clara que ficou despedaçada. Regressou à terra natal e tornou-se professora na bonita vila do Soajo. Muitos anos depois, Pedro, encontra uma pista da família que o abandonou, e ruma à cidade de Braga. O padre Elias fica alarmado e ruma a Norte com ele, mas na busca pela razão do seu abandono, acontece o impensável e Pedro tropeça no seu amor de juventude. Só que, por ironia do destino, Clara está noiva do seu irmão, Lourenço Novais. A família é dona de uma rede de clínicas privadas, negócio esse gerido pela mãe dos dois, Antónia. Para se aproximar de Clara e a separar de Lourenço, Pedro arma uma teia para investir nas clínicas, cercando Lourenço e Antónia, chegando a um limite que faz com que o padre Elias tenha que intervir e conta-lhe que Antónia é a sua mãe. O choque da descoberta é tremendo e tudo o que Pedro mais quer é perceber a razão do seu abandono. Mas, na sua busca cega irá esconder os verdadeiros motivos de Clara, podendo mesmo acabar por perdê-la. Pedro terá, assim, que escolher entre a mulher que ama e a sua própria identidade.

Maria Rita vive na Serra da Estrela com o avô Honório, pastor e pequeno produtor de queijos falido. Cresceu na serra, em liberdade, é maria-rapaz, genuína, por vezes desconcertante. Adora a vida que tem mas tudo está em risco de ruir. Um dia, David Quintela, um advogado de Aveiro traz uma mensagem de um homem que diz ser o pai dela. Maria Rita começa por duvidar, mas o avô confirma que aquele homem, Henrique Trindade de Sousa, um empresário conhecido e que está preso por fraude na empresa em que é proprietário, é de facto o seu pai. Maria Rita acaba por visitar o pai. Este conta-lhe que teve de abandonar a mãe dela grávida pois era casado. Diz-lhe que está inocente do que o acusam agora, que quer reparar os erros do passado. Quer que Maria Rita assuma o seu lugar na família e reclame os seus direitos. Se o fizer, ele ajudará o avô dela salvando-o da ruína. Maria Rita é posta perante um dilema. Despreza aquele homem, mas precisa de ajudar o avô. Uma doença do avô leva-a a aceitar e muda-se para a casa da sua nova família em Aveiro onde tudo é novo e estranho, mas que ela enfrenta com desenvoltura, deixando toda a gente desconcertada. Aí encontra Mercedes, a mulher do seu pai, uma socialite hiper stressada que lida muito mal com todo aquele problema. Vera, a sua irmã mais velha, que namora com David, o advogado. Maria Rita e David chocam desde o início, mas a atracção está à flor da pele e a primeira a reparar nisso é Vera que se torna na sua rival por todos os motivos: A nova irmã é uma ameaça à sua herança e ao seu namoro com David. A matriarca, mãe de Henrique, sofre com a prisão do filho e está convencida da sua inocência, mas não está disposta a aceitar uma neta bastarda, até porque desconhece as razões escondidas de Henrique para ter chamado Maria Rita.

Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar de mais… É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe. Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou. Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação. Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar…

A vida de Vitória, uma jovem ribatejana apaixonada por animais e pela arte da falcoaria, dá uma volta de 180 graus no dia em que é violada e assiste ao homicídio do pai. Com receio de ser também morta, e com o desejo de esquecer tudo o que tinha passado, Vitória foge para Lisboa, com a firme decisão de nunca mais pisar a sua terra natal. Como a vida dá muitas voltas, 14 anos depois, Vitória regressa à casa de família dos seus violadores. É enfermeira e fisioterapeuta da mãe desses homens, Catarina, que sofreu um AVC e está em recuperação. Apesar da dureza de carácter, Catarina, a matriarca da família Santa Cruz, deixa-se prender pela simpatia e pela dedicação de Vitória. Fará tudo por ela até ao momento em que percebe que a sua vida pode pôr em risco a vida dos próprios filhos. Carlos, o capataz da Herdade do Cruzeiro, herdade dos Santa Cruz, namorado de adolescência de Vitória, reconhece-a de imediato, apesar da sua profunda alteração física e psicológica. Depois de saber o que aconteceu 14 anos antes, Carlos põe-se à sua disposição para a descoberta de toda a verdade, com uma única condição: não quer participar em vinganças. No entanto, Vitória será constantemente surpreendida com o que é capaz de fazer para vingar a morte do pai e pela forma como uma paixão recente, mas intensa, lhe permite retomar o curso normal da sua vida, de certa forma em suspenso desde a violação. Esta protagonista, fruto do seu passado, fará muitas coisas criticáveis mas, em boa verdade, será impossível não empatizar com ela que, apesar de um percurso sinuoso, consegue vencer os seus medos e os seus inimigos.